terça-feira, 30 de outubro de 2007

DESAFIO LITERÁRIO



Respondendo ao desafio do Pinguim, que correspondia ao seguinte:
1. Pegue no livro mais próximo, com mais de 161 páginas – implica aleatoriedade, não tente escolher o livro;
2. Abra o livro na página 161;

3. Na referida página procurar a 5.ª frase completa;

4. Transcreva na íntegra para o seu blogue a frase encontrada;

5. Aumentar, de forma exponencial, a improdutividade, fazendo passar o desafio a mais 5 bloggers à escolha;

Ora o livro mais próximo é exactamente "As Lágrimas de Bibi Zanussi e outros contos" da Bico de Pena. Como já tinha sido a escolha do Pinguim vou ter que escolher outro mais próximo;
"Duas Iguais" vinha na mesma série de livros que comprei há uns mesitos na secção Gay and Lesbian da Fnac Chiado.
"Duas Iguais" é a segunda obra da escritora brasileira Cíntia Moscovich e fala da descoberta do amor entre Clara e Aninha. Um amor que vai sobreviver ao preconceito, às tradições familiares e religiosas de Clara e até à própria separação.

Frase:
"Tudo o que consegui fazer foi propor um brinde ao casal."

Agora seria suposto passar o desafio a mais cinco pessoas, como é meu hábito não o vou fazer, fica por aqui para quem quiser pegar nele.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

O RETRATO DE DORIAN GRAY


«Dorian não respondeu, mas abeirou-se em silêncio do seu retrato e voltou-se para ele. Ao vê-lo recuou, e as faces coloriram-se-lhe, por um momento, de prazer. Fulgiu-lhe nos olhos um lampejo de júbilo, como se pela primeira vez se houvera reconhecido. Quedou-se ali imóvel e maravilhado, vagamente cônscio de que o pintor lhe estava falando, mas não percebendo o que ele dizia. Deparou-se-lhe de chofre como uma revelação o sentido da sua beleza. Nunca até então o sentira. Tomara os cumprimentos de Basil Hallward como encantadores exageros da amizade. Escutara-os, rira-se deles, esquecerea-os. Nenhuma influência sobre a sua natureza haviam exercido. Viera então Lord Henry Wotton com o seu estranho panegírico da mocidade, o seu terrível aviso da brevidade com que ela se desfolha. Isso abalara-o na ocasião, mas agora, ao remirar-se na imagem da sua formusura, surgia-lhe ante os olhos a plena realidade da descrição. Sim, chegaria um dia em que as rugas lhe encarquilhariam o rosto, o brilho se lhe apagaria dos olhos, toda a graça da sua pessoa se quebrantaria e deformaria.
Esvair-se-lhe-ia o escarlate dos lábios e o oiro dos cabelos. A vida que lhe devia animar a alma arruinar-lhe-ia o corpo. Tornar-se-ia terrível, hediondo, grotesco.(...)

- Que tristeza - murmurou Dorian Gray, com os plhos fixos no retrato. - Que tristeza! Hei-de tornar-me medonho e horrível! Este retrato, porém, há-de ficar sempre jovem. Nunca será mais velho do que neste magnífico dia de Junho... Se fosse o contrário!... Se fosse eu que ficasse sempre jovem e o retrato que envelhecesse!...Para isso - para isso - fazia tudo! Sim, nada há no mundo que eu não desse! ATÉ A MINHA ALMA DARIA!»

O Retrato de Dorian Gray
Oscar Wilde
Edições D. Quixote

Cuidado o que desejamos pois quando mesmo esperamos pode-se concretizar.
A alma pela juventude, será que valeria a pena?

Li o "Retrato de Dorian Gray" há muitos anos, agora senti necessidade de o voltar a ler. Já havia muitos pormenores de que não me lembrava, além disso, um bom livro pode-se ler várias vezes que se encontram sempre coisas novas.

Imagem principal: "O Retrato de Dorian Gray", 1945
Realização: Albert Lewin. Com George Sanders, Hurd Hatfield, Dona Reed, Angela Lansbury e Peter Lawford.

MAGNIFICO!


Até mesmo com aquele bigodinho piroso, o homem tem um certo charme.

domingo, 28 de outubro de 2007

VIBRADORES

Visto que ninguém acertou vamos lá desvendar o mistério:
Podem não acreditar mas o objecto da postagem anterior é um vibrador manual do princípio do Séc XX ou fins do Séc XIX.

Em fins do séc. XIX um médico decidiu inventar um objecto para fazer massagens a mulheres com o objectivo terapêutico de curar uma doença a que chamaram de "histeria". A idéia seria acalmar as pessoas libertando a tensão sexual.
Já se sabe como é o ser-humano e das motivações terapêuticas às lúdicas foi um saltinho.



De início havia os chamados massajadores manuais, também chamados de "blood circulator", depois viriam os accionados a ar comprimido e finalmente a electricidade.


Quanto ao design estes antigos vibradores não primavam pelo bom gosto e não deviam ser lá muito práticos nem confortáveis.

Por exemplo entre os modelos acima; um deles não se parece com nada, outro faz-me lembrar um berbequim enquanto o último parece mesmo o velho secador de cabelo da minha avó.

Confesso que este me arrepia um bocado pois, além de secador, também me faz lembrar um instrumento eléctrico de tortura. Eu imagino uma senhora entretida a brincar com o instrumento e de repente há uma avaria e a ela recebe uma descarga eléctrica na "dita cuja" ficando com todos os pelinhos do corpo em pé...

Desculpem meus amigos mas eu gosto de brinquedos mais modernos. Nada como estes modernos, coloridos e confortáveis dildos.

Museu do Vibrador

Your Grandmother's Vibrator

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

O QUE É ISTO?

Meus amigos, hoje deixo-vos aqui um desafio.
Alguém é capaz de me dizer que raio de aparelho é este?
Se não souberem usem a vossa imaginação

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O MENINO AZUL


O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.

O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
— de tudo o que aparecer.

O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.

E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.

(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler

Cecília Meireles

terça-feira, 23 de outubro de 2007

AFINAL ELE É GAY


Não é que tenha um ar muito sexy mas mesmo assim;
Welcome to the club!
Acho que gosto mais deste gosto mais deste: Daniel ao natural

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

POEMA DA FLOR PROIBIDA


Por detrás de cada flor
há um homem de chapéu de côco e sobrolho carregado.
Podia estar à frente ou estar ao lado,
mas não, está colado
Também não está escondido nem dissimulado,
está dignamente especado
por detrás da flor.
Abro as narinas para respirar
o perfume da flor,
não de repente
(é claro) mas devagar,
a pouco e pouco,
com os olhos postos no chapéu de côco.
Ele ama-me. Defende-me com os seus carinhos,
protege-me com o seu amor,
Ele sabe que a flor pode ter espinhos,
ou tem mesmo,
ou já teve,
ou pode vir a ter,
e fica triste se me vê sofrer.
Transmito um pensamento à flor
sem mover a cabeça e sem a olhar
De repente,
como um cão cínico arreganho o dente
e engulo-a sem mastigar

António Gedeão
Foto: Special K

domingo, 21 de outubro de 2007

HERMITAGE EM LISBOA

Pedro I, óleo sobre tela, 1717
Jean-Marc Nattier (1685-1766).

O Hermitage, em São Petersburgo, é um dos mais famosos museus do mundo. Foi a pensar em pessoas como eu, que não podem ir até à lindíssima cidade russa, que trouxeram uma pequena parte da colecção até nós.

A exposição “Arte e cultura do Império russo nas colecções do Hermitage: de Pedro, o Grande, a Nicolau II”, traz a Lisboa cerca de meio milhar de magnificas peças de pintura, escultura e artes decorativas que se estendem de setecentos aos início do século XX. A exposição centra-se na diversidade das personagens reais e na riqueza da vida de corte da dinastia imperial dos Romanov.
Entre as cerca de 500 obras patentes ao público, destacam-se: Retratos da família imperial, vistas de S. Petersburgo, trajos das czarinas e fardas da Guarda Imperial, assim como peças de mobiliário, baixelas e algumas das famosas jóias desenhadas por Fabergé.

A exposição vai estar patente entre os dias 26 de Outubro e 17 de Fevereiro na Galeria D. Luís no Palácio Nacional da Ajuda. Prev~e-se que seja apenas a primeira de uma série de três exposições que se realizarão entre 2007 e 2009 que antecedem a instalação de uma filial em Lisboa do célebre museu russo.

Mais informações em:
IPM.PT

sábado, 20 de outubro de 2007

only you


Já que estamos com a Allison Moyet alguém se lembra dos anos 80?
Um belíssimo vídeo para esta canção dos Yazoo.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

HOMENAGEM A DEBORAH KERR


Deborah Kerr (30 Setembro 1921-16 de Outubro de 2007)

Burt Lancaster e Deborah Kerr num beijo que ficou para a história do cinema.
"From Here to Eternety" é daqueles filmes memoráveis, pela história de amor em tempo de guerra, pela realização de Fred Zinnemann ou pelo desfilar de estrelas: Burt Lancaster, Deborah Kerr, Donna Reed, Frank Sinatra, Ernest Borgnine e Montgmory Clift (aiiii!!).

Nascida na Escócia em 1921 fez mais de 40 filmes entre 1940 e 1969. Nos anos oitenta retomaria a sua carreira de actriz para fazer alguns papéis em televisão.
para a história deixou filmes como: "Quo Vadis", "O Rei e Eu" e "An Affair to Remmember" onde está deslumbrante cantando a canção que dá nome ao filme.

JAN SAUDEK


Primeira fotografia, 1953

Pieta, 1990


Brothers, 1986

The Chains of Love No. 2, 1987


Portrait of Man, 1984

Pavla Poses for The First and Last Time, 1978


Nascido em Praga em 1935 conheceu bem cedo as agruras da vida. Ele e um irmão escaparam à morte ainda em crianças quando estiveram internados num campo de concentração nazi.
Inspirado em "The Family of Man" de Steichen começou a dedicar-se à fotografia. Saudek tornou-se então no mais conhecido e influente fotógrafo da antiga Checoslováquia o que lhe valeu a desconfiança do regime checo.

As suas obras baseiam-se na sensualidade, na nudez, na família e até no grotesco. Muitas vezes eram os próprios familiares a servir de modelo.
The Dancer, 2001
First Kiss to a Little Brother, 1982

Dancers, 1984

Portrait of an Innocent Girl, 1997

The Knife, 1987

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

STARDUST



Somos sempre crianças e nunca deixamos de gostar de contos de fadas.
Quem nunca sonhou com o fantástico mundo de Oz ou com o País das Maravilhas de alice?
"Stardust" aparece no meio desta nova moda de Hollywood que parece apostar na fantasia. Tudo começou com a trilogia do "Senhor Dos Anéis" e seguiram-se "Harry Potter" e "As Crónicas de Nárnia".

Wall é uma pequena aldeia situada junto a um misterioso muro que não é mais que uma fronteira a separa de um reino mágico.
Tristan(Charlie Cox) é um jovem que se perde de amores por Victoria(Sienna Miller). Victoria simpatiza com ele mas está realmente interessada em Humphrey, interpretado por Henry Cavill (deuses como ele é lindo, viram "Os Tudors"?). Numa bela noite eles avistam uma enorme estrela cadente, não podendo competir com o anel que o rival prometera a Victoria, Tristan decide partir em busca da estrela para a oferecer à rapariga. Para isso terá que passar o muro e entrar no reino mágico.
O problema é que aquela estrela (Claire Danes) traz com ela o segredo da vida eterna. Para chegar até ela Tristan vai ter que enfrentar uma malvada bruxa (Michele Pfeiffer, sempre deslumbrante) e Septimus(Mark Strong) um perverso príncipe.

"Stardust" não será uma obra prima do cinema mas é um conto maravilhoso que vale a pena nem que seja só para ver a magnífica interpretação de Michelle Pfeiffer, fabulosa transformada em bruxa má. Ou Robert de Niro, como um pirata caçador de raios com uma terrível reputação, que não é bem assim... Há também lugar para esse grande senhor chamado Peter O'Toole fazer uma perninha como rei moribundo.

Let's look at the trailer:

terça-feira, 16 de outubro de 2007

O HOMEM


Aqui fica uma das minhas músicas preferidas do excelente concerto da passada sexta-feira.

O HOMEM

não tenho inveja da maternidade
nem da lactação
não tenho inveja da adiposidade
nem da menstruação

só tenho inveja da longevidade
e dos orgasmos múltiplos
e dos orgasmos múltiplos
eu sou homem
pele solta sobre o músculo
eu sou homem
pêlo grosso no nariz

não tenho inveja da sagacidade
nem da intuição
não tenho inveja da fidelidade
nem da dissimulação

só tenho inveja da longevidade
e dos orgasmos múltiplos
e dos orgasmos múltiplos
eu sou homem
pele solta sobre o músculo
eu sou homem
pêlo grosso no nariz


Foto: Mikel Marton, Auto-retrato. Descaradamente roubado ao Felizes Juntos

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

PUBLICIDADE




Meus amigos, desculpem-me por esta postagem tão comercial mas a vida está cara e eu não tenho o ordenado do Vítor Constâncio.

Bem para dizer a verdade estava sem inspiração para fazer algo melhor.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

SPECIAL K


Foi já há alguns anitos, Os placebo acabavam de editar "Without You I'm Nothing". O Brian Molko foi passar férias ao Algarve, conheceu-me em Albufeira e foi amor à primeira vista. Depois de um tórrido romance à beira do Atlântico ele teve que partir em digressão e quis levar-me com ele. Eu disse-lhe: "Brian, a tua cena é andar a cantar de um lado para o outro e eu não tenho vida para isso, desculpa lá mas não vou". Ele rogou-me de joelhos mas foi quase a chorar que tive que lhe dizer que não.
Sei que lhe parti o coração mas foi melhor assim. Uns tempos depois gravou esta canção só para mim.
Aqui está ela numa excelente versão ao vivo, mais calminha.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

THE BRIGHT SIDE OF LIFE

Mesmo nas piores situações vamos sempre tentar sempre ver o lado bom da vida.

The Life of Brian, Monthy Python, 1979

Além da fantástica série, este foi o melhor de todos os trabalhos do famoso grupo de comediantes inglês.
Realizado por Terry Jones, este filme conta as desventuras de um jovem que finge ser um pregador para fugir à guarda romana. O problema é que as pessoas levam-no a sério e logo arranja um grupo de seguidores.
O paralelismo com a vida de Cristo envolveu este filme em grande polémica, o que, mais uma vez, só favoreceu as audiências. Hoje em dia é considerado um filme de culto.

DIA EUROPEU CONTRA A PENA DE MORTE


Pelo menos a Presidência Portuguesa da União Europeia já deu alguma coisa boa.

O dia 10 de outubro é, a partir de hoje, O Dia Europeu Contra a Pena de Morte.

Para não variar foi a Polónia o único país a se opor à iniciativa. O objectivo era juntar o aborto e a eutanásia à pena de morte.
Eu pergunto o que é que a Polónia está a fazer na U.E.?


Neste dia não esqueço que ainda há jovens mulheres por este mundo executadas por lapidação, que há menores condenados à morte, deficientes mentais, homossexuais condenados por sodomia, que há condenações por racismo e xenófobia e quantos inocentes não estaram à espera que se cumpra a pena?

terça-feira, 9 de outubro de 2007

VAMOS À CHUECA?


A primeira vez que lá fui, foi após uma sessão do Queer Lisboa. Era dia de semana e o ambiente estava calmo. O que estranhei foi o facto de que, apesar do nome, a frequência era maioritáriamente heterossexual mas como não vou em preconceitos não me importei.
O local, apesar de pequeno, tem uma decoração agradável e dá para se poder desfrutar de uma boa conversa enquanto se comem uns amendoins empurrados por uma boa cervejinha.
Então um abraço a todos e um dia vemo-nos na Chueca ou então no Maria Lisboa quando eu voltar a ter um fim-de-semana de folga.
Se alguém vir estas t-shirts à venda digam-me onde é que eu compro.
Por muitas Chuecas que haja em Lisboa, ninguém me tira as saudades da verdadeira Chueca, a de Madrid. Como diria o outro: "Já fui tão feliz na Chueca"

GAY BOYFRIEND


Porque será que as miudas gostam de gays?
Será algo platónico ou gostam de um companheiro de compras que não se aborreça?

domingo, 7 de outubro de 2007

A MORTE DE JACINTO

A Morte de Jacinto, 1801
Jean Broc (1771-1850)

"A Morte de Jacinto", este belo quadro representa um dos meus episódios preferidos da mitologia grega, os amores de Apolo e Jacinto:

Jacinto era um jovem mortal que, pela sua juventude e rara beleza, cedo despertou a paixão dos deuses.
Zéfiro, o deus do Vento Oeste, apaixonou-se perdidamente pelo rapaz. Porém o jovem Jacinto prefiriu corresponder às atenções do belo Apolo.
Um dia Zéfiro encontra Jacinto e Apolo em grande diversão praticando o lançamento do disco. Louco de ciúmes, Zéfiro faz soprar o seu vento no preciso momento em que Apolo lança o disco este muda de rumo embatendo violentamente na cabeça de Jacinto.
Apolo corre em seu socorro mas nem todo os seus poderes são suficientes para salvar o pobre rapaz que morre nos seus braços.
Louco pela dor, Apolo faz crescer no chão onde havia caído o sangue do jovem uma bela flor a que dá o nome de jacinto.
Assim todas as primaveras nasce esta flor que simboliza o amor efémero e trágico de Apolo por Jacinto.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

HOMENS EM MISSÃO


Quem ainda não os viu? Eles andam geralmente aos pares, são simpáticos, podres de bons, e são todos Elders. É verdade sempre achei estes rapazinhos bastante sexys, nem me importo de ouvir aquela lenga-lenga da palavra do Senhor e de Jesus Cristo e tal. Fico tão embevecido a olhar para os rapazinhos que nem ligo.
Não é que estes mocinhos, que se dizem Mormons, têm um calendário, bem sensual, onde mostram aquelas peitaças musculadas?
Vejam lá se não dá vontade de um gajo se tornar crente.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

FRANK ZAPPA



Obrigado ao Paulo por me recordar um músico que eu já não ouvia há anos. Frank Zappa foi um dos mais loucos e mais geniais músicos do século passado.
Bobby Brown

Hey there, people, I'm Bobby Brown
They say I'm the cutest boy in town
My car is fast, my teeth is shiney
I tell all the girls they can kiss my heinie
Here I am at a famous school
I'm dressin' sharp 'n I'm
Actin' cool
I got a cheerleader here wants to help with my paper
Let her do all the work 'n maybe later I'll rape her

Oh God I am the American dream
I do not think I'm too extreme
An' I'm a handsome sonofabitch
I'm gonna get a good job 'n be real rich
(Get a good, get a good, get a good, get a good job)

Women's Liberation
Came creepin' across the nation
I tell you people, I was not ready
When I fucked this dyke by the name of Freddie
She made a little speech then,
Aw, she tried to make me say when
She had my balls in a vice, but she left the dick
I guess it's still hooked on, but now it shoots too quick

Oh God I am the American dream
(P.U.)
But now I smell like Vaseline
An' I'm a miserable sonofabitch
Am I a boy or a lady . . . I don't know which
(I wonder wonder, wonder wonder)

So I went out 'n bought me a leisure suit
I jingle my change, but I'm still kinda cute
Got a job doin' radio promo
An' none of the jocks can even tell I'm a homo
Eventually me 'n a friend
Sorta of drifted along into S&M
I can take about an hour on the tower of power
'Long as I gets a little golden shower

Oh God I am the American dream
With a spindle up my butt till it makes me scream
An' I'll do anything to get ahead
I lay awake nights sayin', "Thank you, Fred!"
Oh God, Oh God, I'm so fantastic!
Thanks to Freddie, I'm a sexual spastic
And my name is Bobby Brown
Watch me now; I'm goin' down,
And my name is Bobby Brown
Watch me now; I'm goin' down,
And my name is Bobby Brown
Watch me now; I'm goin' down

Ha-ha . . .

O'Hearn:
Yeah . . . I knew you'd be surprised . . .

Frank Zappa
"Sheik Yerbouti", 1979

L WORD À ESPANHOLA?



Bienvenidos a APPLES, la primera serie lésbica española on line.
Aquí podréis seguir las aventuras de nuestras chicas.
Siete chicas, dos pisos, muchos problemas...
Lo estabas esperando y no lo sabías.
Es APPLES... La serie

Un grupo de amigas lesbianas, una manequí y una gata de peluche solucionam sus problemas agrupándose y desagrupándose en dos pisos situeados no mesmo edificio.