A vida simplesmente como contar segredos,
Eu estou dentro de ti,
Tu fora de ti.
Tu entras, tudo sai
Fecho os meus lábios perante os teus, molhados.
Eu sou o estranho quando sentes um estranho em ti próprio.
Uma nuvem morre nos teus lábios,
eu fecho as janelas da minha alma.
Um mar afoga-se nos teus lábios,
Não tenho outras janelas para fechar.
Tudo está contido.
Fecham-se as portas
porque os segredos verdadeiros não são para ser vistos.
Fernando Ribeiro
Imagem: Paulo Madeira
Tirada de: Olhares
3 comentários:
Belíssimo poema!:)
És mesmo especial, tens uma sensibilidade incrível:)
beijos
E outra vez a tua sensibilidade fica bem patente a quem te souber ler. Belo poema, belíssima escolha. Jokitas.
Lindo poema :)
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