E estamos quase no Natal, não gosto muito da data mas parece que se tornou numa época de aniversários.
Por estas alturas vai fazer um ano desde que tomei a decisão de começar a sair do armário. Ainda estou a meio, um pouco baralhado(e não é só de snifar naftalina), mas já sei o que quero.
Como diria o grande José Régio:
«Não sei por onde vou
Não sei para onde vou
Sei que já não vou por aí!»
O já foi uma liberdade minha.
"Vem por aqui" — dizia-me alguém com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Um dia, cansado de ouvir esse alguém, fui por onde me apontavam.
Quando saí e espreitei, esse alguém só me disse:
"Bem-vindo ao clube!"
Excertos do poema "Cântico Negro" de José Régio.
Como diria o grande José Régio:
«Não sei por onde vou
Não sei para onde vou
Sei que já não vou por aí!»
O já foi uma liberdade minha.
"Vem por aqui" — dizia-me alguém com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Um dia, cansado de ouvir esse alguém, fui por onde me apontavam.
Quando saí e espreitei, esse alguém só me disse:
"Bem-vindo ao clube!"
Excertos do poema "Cântico Negro" de José Régio.
Eu sei que já tinha contado esta história, só que, de uma maneira menos poética. Em breve voltarei a este assunto.
3 comentários:
Parabéns e linda a maneira como colocaste a tua saída do armário:)
Gostava que estivesses mais confiante...
Beijos
gitas
Escusando-nos pela nossa falta de prematuridade, a todos vós também - e a ti especialmente - desejamos um Feliz Natal. (Vá lá, sejam curiosos!...)
E nós, cá, vamos seguindo-te.
Abraços,
Excelente aproveitamento do fabuloso "Cântico negro" de Régio, para falares da tua desarmarização.
Abraço.
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