quarta-feira, 15 de agosto de 2007

LISBOA ENTRE AS 5 CIDADES ALTERNATIVAS PARA O TURISMO GAY


Londres, Barcelona, S. Francisco ou Nova Iorque são daquelas cidades imprescíndiveis em qualquer roteiro gay. E entre as menos conhecidas quais serão as melhores?

O 365 Gay escolheu as 5 melhores cidades e adivinhem quem está no top5?
Pois, a nossa Lisboa. Eu ainda nem consigo acreditar mas se eles acham que é assim...

«Lisbon, PortugalOne of the last cities in Europe to not be overly commercialized (you won't find a Starbucks or a single Pret-A-Manger), Lisbon retains an air of heritage and tradition amiss in other parts of the Iberian peninsula. Just like its neighbors, Lisbon offers sublime beaches, quiet cobblestone streets, great cuisine and modern hotels, but its the nightlife that's becoming iconic.

Though the gay scene in Lisbon is quite small, its quietly blossoming. Rule of thumb: dinner at 10pm, drinks at midnight, clubs at 2am, and the main club (Lux, Av. Infante D. Henrique, Armazem A, Lisbon) luxfragil.com/) at 4am... Glam-trashy Finalmente (Rua da Palmeira, 38, Bairro Alto, Lisbon) is a favorite for locals and visitors alike, and campy drag shows and hot Portuguese go-gos fuel the night for good-ol' gay times.»

Se este título pode parecer lisongeador ainda há muito a fazer. Eu já fiz uma ronda por alguns locais gay da cidade e encontrei boa gastronomia, bons bares e discotecas e até mesmo um festival de cinema gay e lésbico que, muito sinceramente, não sei como conseguiu sobreviver até hoje.
Lisboa tem também várias saunas, estive à porta de todas e nenhuma me inspirou confiança, em Madrid, pelo contrário, nem sequer hesitei. Não seria bom investir melhor na higiéne e segurança desses lugares?

Por fim para quando uma boa livraria especializada em literatura GLBT? Porque não uma coisa estilo Berkana em Lisboa? Será que não teria sucesso?

Não estou a desejar que Lisboa se transforme na S. Francisco da Europa, mas apenas que se torne mais acolhedora para todos os gays que cá moram e para os que nos visitam.
É só esperar que algum autarca iluminado descubra que o turismo gay pode ser bem rentável.

5 comentários:

Anônimo disse...

Não me admira, há anos que nos "escondeijos" já havia muitos estrangeiros:)
Beijos

Angell disse...

Quando os autarcas descobrirem que podem ganhar muito com o turismo gay; eles vão investir no mesmo com certeza! :)

Bjs!

RIC disse...

Fico contente com a escolha! Afinal, há décadas que o «Spartacus» refere uma vasta série de locais lisboetas, sempre com uns a entrarem e outros... a sairem...
Quanto a autarcas, desde que não seja daqueles a quem dá o cheiro a dinheiro e põem logo a esperteza saloia em acção, tudo bem!
Abraço! :-)

João Roque disse...

O post é oportuno e as tuas considerações ainda mais.
Concordo que Lisboa seja uma cidade "gay friendly", mas nunca um paraíso gay; tem algo diferente, que é o areal da Caparica, sem dúvida, mas no que respeita a bares, é muito mau o que há, e considerar o "finalmente" um local aconselhável...francamente.
As saunas é o que tu dizes, sítios para cruising, nada de especial, há uma oferta de bares e restaurantes "gay friendly", isso sim; uma Berkana em Lisboa? Pura ilusão, caro P.
E no aspecto mais geral, causa surpresa não incluir Berlim numa das cidades, realmente mais gays da Europa e até do mundo; e nem uma referência a Sidney? Não percebo...
Abraço.

paulo disse...

Completamente de acordo contigo, Special K. Há muito a fazer-se: a livraria tipo Berkana é fundamental e a questão da higiene e poder de atracção das saunas também.