Daniel Day-Lewis coroado pela raínha Helen Mirren
O espanhol Javier Bardem, fabuloso em "No Country for Old Men" ganhou sem surpresa a estatueta para melhor secundário.
Na grande noite dos irmãos Coen, houve um vencedor inesperado, "Bourne Ultimatum", que venceu as três estatuetas para que estava nomeado.
No entanto a única surpresa da noite foi na categoria de melhor actriz secundária. Quando tudo apontava para Cate Blanchet, foi Tilda Swinton a arrebatar o prémio pela sua participação em "Michael Clayton".
Nas minhas previsões errei quatro e acertei três, foi mauzinho. apesar de ser o meu favorito, pensei que "No Country for Old Men" seria demasiado violento para os gostos da Academia, que geralmente gosta deste tipo de épicos como "Haverá Sangue".
A luta para melhor actor era renhida mas o prémio ficou muito bem entregue ao fabuloso Daniel Day-Lewis, lembram-se de "A Minha Bela Lavandaria" ou "O Meu Pé esquerdo"?
No entanto a única surpresa da noite foi na categoria de melhor actriz secundária. Quando tudo apontava para Cate Blanchet, foi Tilda Swinton a arrebatar o prémio pela sua participação em "Michael Clayton".
Nas minhas previsões errei quatro e acertei três, foi mauzinho. apesar de ser o meu favorito, pensei que "No Country for Old Men" seria demasiado violento para os gostos da Academia, que geralmente gosta deste tipo de épicos como "Haverá Sangue".
A luta para melhor actor era renhida mas o prémio ficou muito bem entregue ao fabuloso Daniel Day-Lewis, lembram-se de "A Minha Bela Lavandaria" ou "O Meu Pé esquerdo"?
Marion Coutillard, roubou a estatueta a Julie Christie.
Para mim não foi surpresa, ela encarnou maravilhosamente a figura de Edith Piaf.
Mas os grandes vencedores foram os irmãos Coen que subiram ao palco três vezes para agradecer os troféus para: Melhor Filme, Realização e Argumento Adaptado.
O espanhol Javier Bardem, fabuloso em "No Country for Old Men" ganhou sem surpresa a estatueta para melhor secundário.
A noite do 80º aniversário pouco teve de memorável. Jon Stewart, o anfitrião, inspirou-se nas primárias americanas para as suas melhores piadas. Além disso foi bastante discreto e políticamente correcto.
Para terminar queria só lamentar algumas ausências desta cerimónia:"O Lado Selvagem" é, para mim a grande ausência entre os nomeados. Melhor canção, melhor actor ou melhor filme seriam nomeações mais que justas. Nas nomeações ficou-se pelo melhor secundário; o veterano Hal Holbrook tinha uma das mais comoventes interpretações do ano, mas a concorrência de Bardem era de peso.
Faltou também "Conspiração, Sedução", de Ang-Le, na corrida para melhor filme em língua estrangeira.
Para o ano há mais...
5 comentários:
Excelente reportagem que fizeste:)
Beijos
bem, aqui está um resumo muito claro e informativo. Pró ano espero que sejas o apresentador. A sério, gostei.
abraço
Obrigado Gitas e Sócrates. Como apresentador, acho que me faltava o sentido de humor da ellen ou do Jon Stewart.
Obrigado aos dois. Um beijo e um abraço.
Boa análise do principal que se passou na noite dos Oscares; pareceu-me pouco aliciante, nomeadamente na apresentação de Jon Stewart; poucos momentos de diversão; apenas dignas de registo as imagens do passado.
Gostei muito dos Oscares interpretativos tivessem todos recaído em europeus e acho Day Lewis magistral como actor (fizeste muito bem recordar o "longínquo" , mas óptimo "Minha bela lavandaria".
O Oscar honorário fez-me sonhar que no próximo ano recaia em Manuel de Oliveira, então com 100 anos: seria muito belo e mais que justo.
Abraço.
Pinguim:
Confesso que não sou dos maiores apreciadores do cinema de Manoel de Oliveira no entanto concordo que merecia um prémio de carreira.
Será que alguma vez foi atribuido a alguém que sempre andou bem longe de Hollywood?
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