sábado, 21 de julho de 2007
DESAFIOS
O RIC apanhou-me a jeito e brindou-me com duas prendinhas:
Agradeço por me considerares um dos teus Momentos de Excelência, fico muito contente.
Quanto aos meus momentos de excelência estão aqui na coluna ao lado, são todos os blogues que visito e comento.
A propósito da imagem, eu já fiz isto... Ou seja já passei roupa a ferro completamente nú. Sabem qual foi o meu primeiro pensamento?
Acho que é óbvio: "E se há para aqui um acidente e o ferro me cai em cima queimando aquilo que eu tenho de mais precioso?".
Já agora se estão interessados, não tenho jeito nehum para passar a ferro.
A segunda prenda é um desafio que consiste em citar os últimos cinco livros que li, e passar a palavra a outros bloguistas. Este também é o tipo de desafio que eu gosto. desculpa RIC, eu respondo sempre aos desafios mas só muito raramente os passo a outros bloguistas.
Não tenho tido muito tempo para ler mas aqui estão algumas das minhas leituras mais recentes:
1- "As Canções de António Botto" da Editorial Presença. Fartei-me de o procurar e tive que chatear o pessoal da Presença na Feira do Livro até conseguir arranjar um exemplar. É daqueles livros que não se lêem vão-se lendo. Pelo menos eu estou sempre a ler os meus livros de poesia.
2- "Retrovisor, uma biografiamusical de Sérgio Godinho" por Nuno Galopim, edição Assírio & Alvim. este foi comprado na Feira do Livro do ano passado, mas só acabei de o ler há alguns meses atrás. Escusado será dizer que o livro está autografado pelo Nuno e pelo Sérgio, o que eu tive que esperar pela cerimónia de lançamento que começou com um atraso de mais de uma hora devido a uma anterior cerimónia com os meus compatriotas angolanos.
3- "O Vestido Cor de Fogo" de José Régio. Uma antiguidade, esta edição dos Livros RTP, os mais velhinhos ainda se devem lembrar desta colecção.
4- "Antologia Poética" de Leonard Cohen, da Assírio & Alvim. Além da música, também adoro as palavras do grande mestre canadiano. Edição bilingue com traduções de carlkos Tê e Jorge de Sousa Braga.
5- "The Rime of the Ancient Mariner" De S. T. Coleridge da Relógio D'Água numa edição bilingue com tradução de Gualter Cunha. A minha história com este poema vem da adolescência, numa altura em que ouvia muito heavy metal.
Hoje em dia está na moda ouvir música pesada mas nos anos oitenta dizia-se que era coisa de drogados. Eu sempre me defendi dizendo que também era cultura: Foi com bandas como Iron Maiden e muitas outras que, aos 16 anos, conheci escritores como Coleridge, Edgar Allen Poe ou Baudelaire.
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5 comentários:
Muito obrigado, meu caro, por mais este momento em que deixas cair as roupas... Rsrsrs! Bem, acho que não estou a tresler: a foto, o engomar nu, as leituras reveladas... :-)
Tanbém uma vez passei a ferro nu e ficou-me de emenda: o ferro deslizou estupidamente na camisa e... foi detido pela minha barriga, ao nível do umbigo... Nada de grave, mas durante uns dias não foi fácil abotoar as calças e apertar o cinto...
Quanto aos «MomentUS de ExceLência, e se acaso precisasse de mais alguma prova, ei-la aqui mesmo: por esta cabecinha (por vezes não pouco preconceituosa) jamais passaria a ideia de que através de heavy metal se chegaria a Baudelaire, Coleridge...
Ergo, hoje já aprendi mais uma coisa!
Abraço, meu caro!
Olá Ric:
Há uma certa lógica; esses autores escreviam sobre o fantástico, o oculto, tema de eleição de muitas bandas de heavy metal e de rock gótico.
Um dos temas épicos dos Maiden, "The Rime of the Ancient Mariner" transpõe o poema de coleridge paar canção e é um dos meus preferidos.
Quanto ao teu acidente doméstico, são coisas que acontecem. Já viste que se estivesses vestido poderias ter estragado a tua camisa preferida.
Um abraço.
... Que piada!!! Ora bolas! A minha barriga - te garanto! - vale bem mais do que qualquer camisa preferida! Que se f... a camisa para deixar a minha barriga a salvo! Rsrsrs!
Abraço, rapaz! :-)
Boas escolhas e cuidado ao passar a ferro nu.lololol:)
beijos
Foi só uma brincadeira Rsrsrs(gosto deste riso). Que se lixe a camisa, minha rica barriguinha.
Um abraço.
Já não há grande perigo, Gitas. Já desisti de passar a ferro, só as t-shirts de vez em quando.
Só a roupa de trabalho é que tenho que recorrer á minha santa mãezinha. É que eu não sou capaz de passar camisas e calças pois ficam logo com uma enorme colecção de vincos.
Eu que só gosto de ganga lá tive que me habituar com calcinha e camisinha. O que eu não me habituo e odeio de morte é à porcaria da gravata.
Beijinhos
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