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sábado, 19 de setembro de 2009

MAFALDA E AS ELEIÇÕES

Uma vez que a Mafaldinha já tem direito a estátua em pleno centro de Buenos Aires, e nos aproximamos de um importante acto (ou agora é ato?) eleitoral, eis mais um brilhante momento desta irreverente menina.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A MINHA QUARTA-FEIRA


Quarta-feira à tarde fui finalmente ver o novo Indiana Jones. Apesar de fraquinho não desgostei do filme. As cenas de acção são boas, com a habitual dose de humor que os anteriores filmes nos habituaram. Apesar de bem mais velhinho Harrison Ford continua em boa forma para desempenhar o papel. Aliás "O Reino da Caveira de Cristal" nem pretende esconder a idade de Indiana. A acção passa-se no final dos anos 50 e os inimigos já não são os nazis e sim a União Soviética.

O maior problema está sim, no argumento que é muito fraquinho e tem falta de verosimilhança. Eu sei que num fime que alia a acção e a aventura à fantasia, a verosimilhança é o que menos conta mas ainda assim escapar a uma explosão nuclear dentro de um frigorífico e sair de lá sem ser minimamente afectado por radiações já é demais.

Ainda assim gostei do filme, funciona como uma boa distracção. Além disso ver Cate Blanchett no papel de vilã é mesmo imperdível.


Como estava ali no Saldanha foi um pulinho até chegar ao Parque Eduardo VII para visitar a Feira do Livro de Lisboa.
Lá fui eu conhecer os famosos e polémicos pavilhões da Leya. E comprei três livros baratinhos sobre arte. Já agora quero dar graças pela existência de uma editora chamada Taschen que nos traz bons livros a preços acessíveis. Já quase no fim encontro uma bancada da já extinta Meribérica. Nos velhos tempos eram desta editora as primeiras bancadas que eu procurava para comprar BD. A Meribérica chegou a deter os direitos de prácticamente todos os principais nomes da BD franco-belga.
Tenente Blueberry,
Texto: Charlier
Desenho: Giraud (Moebius)


Agora limitada a uma bancada até me apertou o coração ver livros de colecções que eu demorei anos a juntar, heróis como Valerian, Blueberry, Astérix ou Spirou só para dar um exemplo a preços de um euro. Até o Corto Maltese estava a preço de saldo, claro que não a um euro.

Só de pensar no dinheirão que gastei para comprar todos os meus livros quando ali por cerca de cem euros poderia fazer uma ou duas colecções.
O pior é que não havia nada ao preço de um euro que fosse interessante ou que eu já não tivesse.
Ao fim da tarde dei-me conta que, sem contar com o que andei na feira do livro, acabei por ir a pé de Entrecampos até ao Rossio. Mas eu gosto de andar, acho que é só por isso que não estou gordo :)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

ALIX

Foi na velhinha Revista Tintin que conheci a série Alix.
O herói desta banda desenhada é um jovem romano de origens gaulesas, que, com Enak, seu servo e melhor amigo, correm todo o mundo antigo em busca de aventura.


Em Alix há muita aventura, e a ficção está constantemente aliada aos factos históricos da antiguidade. No entanto não foi isso que mais me atraiu nesta série. Como poderão facilmente depreender, foi o clima sensual sensual e homoerótico que rodeava a relação nunca assumida mas sempre subentendida entre Alix e Enak. Achava bonito e misterioso aquele amor fraternal e algo platónico entre os dois rapazes.

Os corpos jovens, semi nús e quantas vezes amarrados a um poste(qual S. Sebastião sem flechas) davam o toque picante e algo fetichista que tanta vezes me encantava.

Além das excelentes aventuras e de algum conhecimento histórico, também procurava algumas emoções sensuais nas aventuras de Alix e Enak. Os outros putos liam a Playboy ou a Gina que roubavam ao irmão mais velho, eu não lhes achava piada. Preferia entreter-me com estes dois lindíssimos jovens da antiguidade. Acho que fiquei muito mais bem servido.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

OS DRAMAS DA HUMANIDADE

"Todas as expressões de ateísmo, todas as formas existenciais de negação ou esquecimento de Deus, continuam a ser o maior drama da humanidade, que tiram todo o sentido ao Natal, que é a exultação e o grito de alegria e de esperança que brotou do reencontro do homem com Deus".
Declarações de D. José Policarpo durante a homília de Natal.

D. José policarpo esquece as guerras e o fanatismo religioso, esquece a linguagem de ódio contra os homossexuais, pior ainda esquece que todos os dias há crianças a morrer à fome. Esquece que em Portugal há gente que vive na miséria, há pessoas que trabalham mas com os seus ordenados miseráveis não conseguem ganhar para as despesas do dia a dia.
Ontem, Benazir Butho, foi assassinada por alguém que matou e morreu em nome de Deus. Hoje o Paquistão está de novo a ferro e fogo. Não esquecer que estamos a falar de uma potência nuclear.

Estes sim, sr. cardeal-patriarca, são os verdadeiros dramas da humanidade.
Posso criticar, às vezes violentamente, as políticas do Vaticano mas nunca critiquei a fé das pessoas.
Não sei se Deus existe, tenho as minhas dúvidas, mas respeito todos os crentes. Sr. cardeal tente então respeitar também quem não acredita. Os tempos da inquisição já passaram.

Mais no DN

sábado, 28 de abril de 2007


A imagem não é das melhores mas dá para compreender a mensagem.
BD tirada da revista Gay Barcelona.

terça-feira, 27 de março de 2007

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

PALAVRAS DE BURRO


Como diz a Susie "Palavras de burro não chegam ao céu". O problema é quando são ditas por pessoas de quem gostamos. Mesmo sabendo que essa pessoa não faz a mínima idéia que ao insultar um "paneleiro" está também a insultar a pessoa com quem está a falar. Já me habituei a ouvir bocas homófobas ou piadinhas e penso o mesmo que a Susie e então passam-me ao lado. O pior é quando essas bocas vêm do lados dos amigo ou da família, aí a coisa já é diferente. Não sei se sou eu que estou mais sensível ao tema mas custa-me ouvir certas coisas e parce que últimamnte toda a gente se diverte a cascar nos homossexuais à minha frente, será que todo mundo já sabe? Até mesmo no trabalho, onde já me habituei às maiores enormidades, ouvi uma coisa que me deixou chocado, pela falta de sensibilidade e humanidade com que foi dito. Só me apeteceu gritar, ralhar bater mas infelizmente é o meu trabalho e não posso.