quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O ESTRANHO CASO DE BENJAMIM BUTTON



Que bom aproveitar este pequeno período entre semestres para descansar um pouco e poder voltar a desfrutar de alguns dos meus prazeres preferidos.
O meu regresso ao cinema não foi com "Milk", esse será muito em breve e com boa companhia.

«A vida seria infinitamente mais feliz se nascêssemos com 80 anos e nos aproximássemos gradualmente dos 18»

Esta frase é do escritor norte-americano Mark Twain e terá inspirado o conto de F. Scott Fitzegerald em que este filme se baseia, ainda que de uma forma muito ligeira.

Benjamim Button (Brad Pitt) nasce no final da Primeira Guerra Mundial com 80 anos e vive toda a sua vida ao contrário. “A vida não se mede em minutos, mede-se em momentos”, a frase é do próprio Ben e marca bem todo o espírito da personagem e do filme; seja qual for o sentido em que a vida corra, o fim é sempre certo. Talvez baseado neste pensamento, Ben nunca se lamenta do destino, e aos cinco anos, com corpo de velho, aceita o seu destino sempre pensando que a morte estava próxima. Aliás não é por acaso que Benjamim é abandonado pelo pai (Jason Flemyng) à porta de um lar de idosos governado pela enérgica Queenie (brilhante Taraji P. Henson). Para ela uma criatura tão feia também era obra de Deus, assim também merecia uma oportunidade, Queenie torna-se então na mãe adoptiva de Ben.

Ainda velho Benjamim conhece Daisy (Cate Blanchet), uma criança de sete anos que será o seu grande amor e cuidará dele, mesmo no berço. A história é narrada pelo próprio Benjamim através do seu diário que legou a Daisy e que é lido pela filha Caroline (Julia Ormond) no seu leito de morte.

O “Estranho caso de Benjamim Button” é um filme belíssimo, com um excelente Brad Pitt, nomeado para o Óscar para Melhor Actor Principal. O filme está aliás nomeado para treze estatuetas douradas, entre as quais estão as de Melhor Actor (Brad Pitt), Actriz Secundária (brilhante Taraji P. Henson), Realização (David Fincher), Argumento Adaptado (Erich Roth) e Melhor Filme.

Pois, o meu regresso à sétima arte não foi com "Milk", esse será em breve e com boa companhia.

Quando ouvi falar deste filme pela primeira vez lembrei-me logo deste post:
Vida ao Contrário

5 comentários:

J. Maldonado disse...

É realmente um excelente filme, tanto que fiquei comovido quando o vi. Aliás, tenho um post recente sobre ele:

http://a-terceira-via.blogspot.com/2009/02/o-estranho-caso-de-benjamin-button.html

Socrates daSilva disse...

Está na lista, pois deve ser um filme excelente!

Aproveito para te dar um GRANDE abraço por este regresso, mesmo que seja temporário!

Maria Papoila disse...

“A vida não se mede em minutos, mede-se em momentos!"
`
Quantos de nós não a medimos assim, corremos contra o tempo sem conseguir absorver cada momento.

Excelente filme. E o teu regresso ainda melhor, ainda que seja por "momentos".

wind disse...

Deve ser mesmo muito bom.
Beijos

free_soul disse...

O filme tinha tudo para ser o repensar o viver o sentir tudo ao contrario...mas acho que perde depois no filme em si!!!
De qualquer modo acho que para ter essa oportunidade de comentar...falar temos de ve-lo!!!
Um beijo
(gostei muito do teu blog)