11 DE SETEMBRO

E lá passou mais um dia 11 de Setembro, uma data que ficará para sempre marcada como uma das mais negras da história da humanidade.

Foi há sete anos que um grupo de fanáticos cometeu o mais horrível atentado terrorista da história da humanidade. Estes acontecimentos despoletaram outras guerras, novos confiltos, mais ódio e muitas mais mortes. Tanta coisa que custa a crer que foi só há sete anos atrás.

Também no dia 11 de Setembro, mas de 1973, dava-se no Chile o golpe militar que viria a instaurar a sangrenta ditadura de Pinochet.
Foi nesse dia que as tropas cercaram o Palácio de La Moneda, sede do governo onde se tinha refugiado o Presidente Salvador Allende. A resistência era impossível, para evitar ser capturado, Allende preferiu o suicídio.
Teve mais sorte que muitos dos seus apoiantes que escaparam com vida e foram encarcerados no Estádio Nacional do Chile, transformado em campo de concentração.

Apesar de figurar ao lado de Hitler, Estaline e Pol Pot, na lista dos maiores monstros do século XX, Pinochet não deixou de ser considerado como um católico modelo, pelo Papa João Paulo II durante uma viagem oficial ao Chile em 1987.

Isto lembra-me que muitas pessoas, à esquerda e à direita, classificam as ditaduras de acordo com as cores políticas ou motivações religiosas.

AINDA A GUERRA NO CÁUCASO

Numa guerra como a do Cáucaso não há bons nem maus e no meio disto tudo o povo massacrado da Ossétia, será talvez, o único inocente. Entre as ambições imperias de Putin e o ódio georgiano, os Ossetas não passam de peões de um jogo que fez reavivar a semi-adormecida guerra fria.

Como já disse nesta guerra não há lado bom, são os dois maus. Por isso é lamentável o comportamento de certa imprensa ocidental que leva aos ombros o amigo Saakashvili e esquece as atrocidades cometidas pela Georgia na Ossétia e na Abecásia.

Amanda é uma menina que vive na Califórnia, foi apanhada pelo conflito quando visitava os seus familiares na Ossétia. Numa entrevista para a Fox o relato dela e da tia é interrompido para públicidade quando elas afirmam que os agressores eram as tropas georgianas e que tinham sido salvas pelos russos.



Também este site sugere que algumas fotos do conflito são encenadas para conquistar a piedade do ocidente.